sábado, 17 de julho de 2010

O filme do amor



Há tanto mistério sobre a razão de nossos sentimentos, há tantas dúvidas sobre o amor. Parece tão melodramático quando vemos cenas em filmes onde alguém diz que “Não posso viver sem você”.
 
Para uns isso é uma verdade, algo lindo e arrebatador. Algo que eles compreendem. Algo que eles sentem. Já para outros é uma boa jogada de makerting, é romance para garotinhas, algo sem lógica, algo impossível e idiota, que só emociona pessoas bobas.
 
O mocinho e a mocinha. O casal. Amor eterno. Finais felizes. Finais Trágicos. O tempo. O amor. Já parou para pensar nisso, os filmes nos trazem situações e um mesmo filme pode ser visto de maneiras diferentes. Por que isso acontece?
 
Porque cada um de nós vive de maneira diferente. O “Não posso viver sem você” pode ser utópico para você, mas pode representar a realidade para outra pessoa, simplesmente pelo fato que ela tem alguém na vida dela que ela não poderia viver sem.

Cada filme ou livro se encaixa com determinada pessoa, porque ela se identifica. A dor presente em Romeu & Julieta pode ser interpretada por alguém que nunca amou como uma maneira de Shakespeare de inovar a literatura e não ter um final feliz, surpreendendo o leitor.

Mas para uma pessoa que tem um grande amor, a dor de Romeu ao perceber que Julieta estava morta era insuportável, ele não conseguiria viver sem ela. Ele não conseguia se imaginar sem seu grande amor, ele preferia a morte e a chance de compartilhar a eternidade com ela do que uma vida carregando o fardo de não poder tê-la em seus braços.

Por isso não devemos criticar certar situações no amor, não devemos julgar algo que não conhecemos. Quando nos julgamos superiores e espertos, e criticamos pessoas que se emocionam com filmes de amor, estamos sendo ignorantes. Só quem ama sabe como pode ser doloroso viver em um mundo sem quem amamos. E se você não acredita nisso, talvez você ainda não tenha sentido isso, o amor.


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